E disse-lhe ela na voz mais doce que tinha: " Vá lá, não penses tanto!"
E ele do outro lado do mundo, sorriu sem ela ver, e perguntou-se: "Pensar em quê?"
Não estava a pensar, dormia, com os olhos abertos mas vazios, olhava para dentro e sem saber se sentia, cansado do mundo, dormia.
Talvez como num adeus quando alguém muito triste lhe disse: "Deitavas-te aqui todas as noites, mas não dormias comigo". Desculpa, também eu já dormi, não durmo mais.
E ela seguiu o mesmo caminho que seguia sempre e depois um outro, um deles por obrigação, o outro longo e sozinho como ele. Mas ela continuou a sonhar: "Pensar para quê?"
E por cada noite que atravessava, por cada música que chorava, por cada tristeza que o devorava, ele gritava: "Sonhar para quê?"
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