o princípio de mim...
um monte de almofadas do lado direito da cama, três oliveiras em frente à janela, um gato meloso em frente ao chuveiro, um pacote de leite doce muito frio, o meu mundo em quatro rodas, as mesmas músicas que me perseguem.
o primeiro bom dia a alguém que não conheço e que nunca perguntei o nome, o segundo bom dia com muito mau humor seguido por muitas tentativas de um bom dia em forma de cáustica ironia.
o resto de mim... nunca igual,
hoje... um verde azulado acastanhado seguido de um cinzento, preto, muito preto, e depois... um laranja rosado avermelhado e de volta ao preto, muito preto...
e sempre as mesmas perguntas...
quantas vezes mudamos no mesmo dia? quantos meses permanecemos iguais?
quantas vezes se consegue percorrer a mesma ponte, com os pés fora do chão, sempre com as mão abertas para perdoar, e com os olhos fechados para esquecer?
quantas vezes nos podemos apaixonar por pessoas diferentes, se nós já não somos os mesmos? quantas mais vezes, pessoas banais nos acharão especiais, quantas mais pessoas especiais nos acharão banais?
quantas mais mágoas doces, azedas saudades de tudo o que há-de vir?
e quantas vezes mais morreremos, antes de abrirmos os olhos?
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