Ter um pedaço de teto em Lisboa é fácil, difícil é ter um pedaço de céu. Na minha cidade existem paraísos de dono único escondidos por fachadas de pedra. Das vezes que esperei à porta de ti, na esperança que o destino fizesse o resto do caminho, perdi-me sempre na analogia.
Agora que o tempo passou espero que saibas que somos balança velha, num prato o desejo no outro o peso, quanto maior o desejo, maior o peso. Tudo tem um preço sabias? Porque o desejo não morre enquanto não o adormeces nos braços. Já a paixão morre sempre e o amor quando é amor também não porque vive na alma, mas isso é outra conversa, não chegou a ser esta.
Lembro-me perfeitamente daquilo que não vivi, olhos postos no céu escuro e baço de Lisboa, nesse paraíso teu que nem num momento foi meu, a dizer-te que a próxima pessoa que dissesse que me amava teria que me mostrar as estrelas da minha cidade. É que eu nasci na encosta do castelo na hora que a noite é mais noite, esperar tanto tempo pelo sempre, sabendo que nunca é certo é só o prefácio.
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