Estes são a A. e o D., são amigos desde quase sempre, e sempre é muito tempo para quem tem 6 anos. Quando a A. vive em Portugal são também vizinhos, nesses dias, passam-nos a queimar as horas, com os pés descalços a voar no chão do quintal, com a alma irrequieta de quem é feliz. Entram na casa um do outro como se fosse sua, porque melhor que nós, crescidos, sabem que a amizade não tem fronteiras. Nunca os vi zangados, não sei se pela paciência infinita do D. se pela gargalhada solta da A., talvez achem que o tempo que têm pela frente é muito curto para zangas. Quando a A. tinha três anos perguntava ao D. com os olhos doces: "quando fores crescido, casas comigo?" E o D. derretia e dizia que sim. Depois cresceram um bocadinho, muito, e a A. já só pergunta: "Sou a tua melhor amiga?" E ele timidamente confirma. Na verdade não sabe dizer não à A. Quando se reencontram, encostam-se assim, como que a esmagar o tempo, que em seus corações não passou, e retomam a conversa, com a leveza que só conhece quem como eles tem um amigo assim.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. Irreal
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. 32 e a estatística próxim...
. ...
. ...
. ...
. Stuck
. ...
. comunicado idiota que só ...
. ...
. insónias
. real
. Deixa que a moral da hist...
. ...
. ...
. tempo
. ...
. ...
. ...
. 31
. heterônimos e tentativas ...
. amor
. ...
. ...