Domingo, 25 de Março de 2007
Roubei do blogue de um amigo de uma amiga... não resisti, porque de tantas coisas que nos tocam, há umas que nos tocam mais...
"Ilusión
Había una vez un campesino gordo y feo
que se havía enamorado (?cómo no?)
de una princesa hermosa y rubia...
Un día, la princesa - vaya usted a saber por qué -
dío un beso al feo y gordo campesino...
y, mágicamente, éste se transformó
en un esbelto y apuesto príncipe.
(Por lo menos, así lo veía ella...)
(Por lo menos, así se sentía él...)"
Sábado, 17 de Março de 2007
Tempo: ciclicamente constante, olhar malicioso, ar trocista. Porque não envelheces?
Não sei se me ria também ou se espere por ti com desdém!
Às vezes tenho ideias felizes,
Ideias subitamente felizes, em ideias
E nas palavras em que naturalmente se despegam...
Depois de escrever, leio...
Por que escrevi isto?
Onde fui buscar isto?
De onde me veio isto? Isto é melhor do que eu...
Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta
Com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?...
(Álvaro de Campos)
encontrou-se escrito num livro de solidão,
sentou-se ao lado de um estranho qualquer,
sonhou que o estranho lhe dava a mão,
alimentou-se de beijos há muito esquecidos,
marcou-se com ferro, apagou-se com pó
...perdeu-se num destino que não era o seu.
Sexta-feira, 2 de Março de 2007
Hoje gostava de nascer árvore com os pés cravados no chão, com a certeza que é aqui que me vou encontrar, sempre. Ou ser pássaro e não pousar no chão, ver de cima sem nunca me aproximar.
Hoje gostava de ser inteligente para perceber o resto, resto de contas que fazemos de cabeça e que nunca dão número certo. Ou burra, felizmente burra, para não me tentar perceber, a mim.
Hoje gostava de virar as costas a um nevoeiro cerrado que já não importa entender, morreu, como partes de mim, lá atrás. Ou olhar de frente, para ti, e escutar, e sentir e gritar... Foda-se, és tu aí? Sou eu aqui?
A propósito do dia dos namorados, no outro dia vinha numa credível revista, uma reportagem que dizia mais ou menos assim:
Não nos apaixonamos à primeira vista;
A paixão desaparece ao fim de 1 a 3 anos;
O amor só acontece ao fim de um ano de relacionamento.
Isto tudo, cientificamente falando!
Pergunto-me: Porque não dizerem ao fim de quanto tempo o amor acaba?
É que iam ajudar bastante uma nova geração ingénua e inexperiente. Cientificamente falando, claro!