Quarta-feira, 23 de Maio de 2007
Estranhos sentimentos que nos habitam nos cantos escuros do coração,
como objecto de potencial valor esquecido numa casa que se pensa vazia,
encostaram-se por lá entre a insistência e a desistência.
Hão-de lá ficar até que o tempo os leve?
Fazer que sim é viver num mundo menos irreal que este...
Porquê?
Porque talvez já se tenha aprendido que os sonhos nos consomem a pele e a alma,
e se tenha aceite que não há empatias perfeitas, só gente torta que tropeça em nós...
Tretas??
Mais umas quantas...
De underthesea a 23 de Maio de 2007 às 14:47
Vivemos under the the blue vast sea...num silêncio aguado e fresco refletor de um céu demasiado azul (a nossa realidade, irreal para tantos, eterna para poucos)...
cruzamos olhares com quem mergulha em nós, no nosso mundo perfeito de tão imperfeito, de tão irreal...
...sorrimos com aquele torto alinhamento e aquela estranha curva ou sorriso tatuado na face...
...não existem regras ou métodos apesar do empirismo crescente em nós porque a plenitude surgirá apenas e só apenas quando já dela não tivermos conhecimento...
... a diversidade,o diferente de, fascina-nos e desperta-nos para longe do quotidiano entediante com que nos desalinhamos entre o monóxido de carbono e o legislado senso comum...
...perdemos o login na sociedade futura, vítimas de uma baliza onde já não nos encaixamos e felicidade das felicidades, sorte irlandesa e bençao dos deuses quando um(a) igual mergulha underthesea e tudo se encaixa...
...o nosso real existe irreal, utópico, incómodo ou desprezado para a infíma maioria sempre que essa estranha empatia por uma outra alma nos invade, prazer supremo, forever home we'll be...
Ode aos desalinhados e tortos, emigrados e perdidos neste mundo que com sorte...com sorte nos cruzamos e saboreamos...como se fosse o primeiro mergulho do ano.
ps: derrame de um utópico (pós jameson) algures numa onda prestes a espumar.
Forever home
Comentar post