Células e estatísticas

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Sexta-feira, 2 de Março de 2007

Células e estatísticas

A propósito do dia dos namorados, no outro dia vinha numa credível revista, uma reportagem que dizia mais ou menos assim:

Não nos apaixonamos à primeira vista;

A paixão desaparece ao fim de 1 a 3 anos;

O amor só acontece ao fim de um ano de relacionamento.

Isto tudo, cientificamente falando!

Pergunto-me: Porque não dizerem ao fim de quanto tempo o amor acaba?

É que iam ajudar bastante uma nova geração ingénua e inexperiente. Cientificamente falando, claro!

publicado por agoraeu às 15:25

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1 comentário:

De Homosapiente a 6 de Março de 2007 às 11:12

Cientificamente falando os ratos de laboratório, aka homens da ciÊncia, nada entendem do sentir do lado esquerdo ou do líbido irracional que se apodera de nós meros mortais, preocupados que estão com a masturbação teórica dos seus provetes...
Agrada-me mais os filósofos e poetas que empiricamente nos apresentam verdades antidogmáticas, infinitas perspectivas de entendimento de um mundo que gira e gira e torna a girar e que é plural e por vezes daltónico dependendo do olhar de quem sente, de quem observa...

"Aquele que se perde na sua paixão perdeu menos que aquele que perdeu a sua paixão" dixit Kirkegärd

Eu, que nada sei nem nunca entrei num laboratório...
-apaixono-me todos os dias, se tiver sorte mais do que uma vez;
-desapaixono-me quando cai o manto do encantamento ou quando falta o dentífrico na boca alheia, sem data marcada para tal;
-o amor...bom o amor simplesmente acontece...não teorizado em 365 dias mas magicamente num instante e quando o sentimos há que o alimentar, cuidar dele...como o nosso precioso bonsai.

Agora tu, perdoa o desvairio e o derrame que hoje se acometeu deste estranho insapiente

desvairar

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